Hoje pretendo deixar-vos deixar um aviso sobre a qualidade do Serviço de Urgências (SU) do Hospital da Luz. Nos últimos meses devido a uma crise gástrica complicada que tive, usei o referido serviço desta instituição duas vezes, e em todas o atendimento médico (o de enfermagem foi positivo) revelou-se de uma grande falta de qualidade, com profissionais a roçar o biomédico absoluto. De facto, parecia que estava a ter uma consulta com um informático, já que os médicos praticamente só escreviam nos computadores, por vezes não respondiam às perguntas e nitidamente "despachavam as pessoas", inibindo-se de realizar exames completos (já se sabe, está-se no privado e há à ordem de contenção).
No entanto quando uma pessoa está mal, as suas necessidades básicas - bem estar, dor, etc -são mais valorizados pelos utentes e muitos logicamente nem estão para se queixar. Foi o que aconteceu comigo, que fui posteriormente forçado a recorrer ao hospital público - onde esperei mais tempo mas tive um atendimento digno e humano, discuti e troquei verdadeiras impressões com os profissionais e logicamente não olharam a contenções em exames - e só mais tarde o gastroenterologista me resolveu o problema. Para trás havia ficado mais de duas semanas de grandes dores (como nunca havia tido), stress e um esgotamento brutal já que passava noites e dias consecutivos sem me conseguir deitar e que depois me deixou problemas futuros noutras áreas. Consequentemente, a minha percepção do hospital da luz não foi muito boa, mas como tinha bastantes indicações positivas da qualidade desta instituição recolhidos por pessoas conhecidas ou nos Ensinos Clínicos, pensei que fosse um caso isolado. Mas enganei-me.
Ontem tive necessidade de recorrer a um SU com o meu tio e o meu pai devido a um caso clínico agudo do meu avô, que logicamente me inibo de contar pormenores mas que pela natureza do mesmo e a elevada idade do meu parente, seria de esperar no mínimo um internamento para observação. Recorremos novamente ao hospital da luz ao invés do público já que temíamos que o hospital de residência da zona dele lhe provocasse uma reacção física, psicológica ou emocional negativa (relacionado com o quadro clínico convicções e experiências familiares passadas) e provocasse um agravamento da situação. Como não conheço muito bem toda a história clínica dele, quem o acompanhou à consulta médica foi o meu pai.
Segundo o que me contaram depois de madrugada, o médico presente comportou-se como os que eu já havia experienciado este ano, ou seja, praticamente sem qualquer intervenção - comunicacional, física,etc. - de qualidade. Da forma mais paternalista possível, nem chegando a fazer uma avaliação neurológica a uma pessoa desorientada ou perguntas básicas de anamnese ao familiar!
O resultado já se previa: despachou para casa o meu avô que tinha outras factores alarmantes aparte da desorientação , tendo este tido convulsões no Hall do hospital nos meus braços e do meu tio. Como sabem as convulsões são bastantes alarmantes e chocam bastante os familiares, principalmente quando não são esperadas e não há um diagnóstico concreto, pela incapacidade de actuação dos familiares e pela própria subjectividade na avaliação da situação. Só tivemos tempo de o deitar, segurar-lhe a cabeça e lateralizar-lhe a mesma. E aí sim, com a triste realidade que aconteceu e o escarcéu e as discussões que fizemos, já foi assistido convenientemente e surjiu uma médica que tinha a "estranha" capacidade de saber comunicar com um utente/familiar e fazer um diagnóstico médico simples.
Concluindo, foi um raio de directa em que me arrependi várias vezes de não ter decidido antes pelo hospital público. E vamos ver como isto acaba. Fica o aviso para todos.
No entanto quando uma pessoa está mal, as suas necessidades básicas - bem estar, dor, etc -são mais valorizados pelos utentes e muitos logicamente nem estão para se queixar. Foi o que aconteceu comigo, que fui posteriormente forçado a recorrer ao hospital público - onde esperei mais tempo mas tive um atendimento digno e humano, discuti e troquei verdadeiras impressões com os profissionais e logicamente não olharam a contenções em exames - e só mais tarde o gastroenterologista me resolveu o problema. Para trás havia ficado mais de duas semanas de grandes dores (como nunca havia tido), stress e um esgotamento brutal já que passava noites e dias consecutivos sem me conseguir deitar e que depois me deixou problemas futuros noutras áreas. Consequentemente, a minha percepção do hospital da luz não foi muito boa, mas como tinha bastantes indicações positivas da qualidade desta instituição recolhidos por pessoas conhecidas ou nos Ensinos Clínicos, pensei que fosse um caso isolado. Mas enganei-me.
Ontem tive necessidade de recorrer a um SU com o meu tio e o meu pai devido a um caso clínico agudo do meu avô, que logicamente me inibo de contar pormenores mas que pela natureza do mesmo e a elevada idade do meu parente, seria de esperar no mínimo um internamento para observação. Recorremos novamente ao hospital da luz ao invés do público já que temíamos que o hospital de residência da zona dele lhe provocasse uma reacção física, psicológica ou emocional negativa (relacionado com o quadro clínico convicções e experiências familiares passadas) e provocasse um agravamento da situação. Como não conheço muito bem toda a história clínica dele, quem o acompanhou à consulta médica foi o meu pai.
Segundo o que me contaram depois de madrugada, o médico presente comportou-se como os que eu já havia experienciado este ano, ou seja, praticamente sem qualquer intervenção - comunicacional, física,etc. - de qualidade. Da forma mais paternalista possível, nem chegando a fazer uma avaliação neurológica a uma pessoa desorientada ou perguntas básicas de anamnese ao familiar!
O resultado já se previa: despachou para casa o meu avô que tinha outras factores alarmantes aparte da desorientação , tendo este tido convulsões no Hall do hospital nos meus braços e do meu tio. Como sabem as convulsões são bastantes alarmantes e chocam bastante os familiares, principalmente quando não são esperadas e não há um diagnóstico concreto, pela incapacidade de actuação dos familiares e pela própria subjectividade na avaliação da situação. Só tivemos tempo de o deitar, segurar-lhe a cabeça e lateralizar-lhe a mesma. E aí sim, com a triste realidade que aconteceu e o escarcéu e as discussões que fizemos, já foi assistido convenientemente e surjiu uma médica que tinha a "estranha" capacidade de saber comunicar com um utente/familiar e fazer um diagnóstico médico simples.
Concluindo, foi um raio de directa em que me arrependi várias vezes de não ter decidido antes pelo hospital público. E vamos ver como isto acaba. Fica o aviso para todos.
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