Reflexões

Nos últimos dias apercebi-me de que tenho que pensar em mim. Talvez porque goste de oferecer, de partilhar e devido à minha natureza, gosto de pensar nos outros e de me pôr no lugar deles. Contudo, penso que nem todos merecem esse "sacríficio" já que ser finalista na Resende, à parte dos problemas e encargos da vida pessoal e familiar dificulta essa postura. Quem me conhece sabe os comportamento extremos e os limites a que me submeti em várias vertentes da minha vida nestes últimos tempos, e logicamente o grau do "sacrifício" que efectuei sempre com um sorriso para fazer seguir, digamos,o meu coração, alma e a minha natureza e deste modo tentar colocar um sorriso no outro. Quando isso não é valorizado - por opção ou ignorância (só se a tem quando se a quer já que penso que primo pela clareza) - resta-me pensar mais em mim. Em primeiro lugar, pelo momento, em segundo porque não me costumo queixar e por último porque mereço. Sinto bastante pena mas sei perfeitamente quanto custa ter uma conduta que se coadune com a minha natureza, pelo abertura ao outro e pelo risco elevado de me violentar ou "sair quase sempre a perder". Devido a estas razões é que constato que há poucas pessoas a adoptarem esta postura com muita gente. Alguma sim, e logicamente. Muita, pouca. Já me aconteceu no passado reflectir no que agora escrevo, pelo que tudo isto se me afigura como "déjà vu". O curioso é ter (re)começado a pensar nisto no último derby. Pela alegria pela companhia, com a qual nunca abordei este assunto.