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Ser Enfermeiro...

Thursday, March 13, 2008

Sentimentos

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
Chico Xavier

Aproxima-se o momento. Finalmente. Inspiro. Vibro de expectativa. Está quase aí a oportunidade de, uma vez mais, poder alhear-me de tudo, blindar-me às maravilhas e aos defeitos que pautam a minha existência e o meu contínuo “processo” de vivência. Mas desta vez será diferente. Muito diferente. Vou fazer uma viagem de quase 1600 Km ao nosso país vizinho- Um pequeno novo mundo,um salto relativamente perto mas cuja essência está conotada de grande importância para o meu self. Emocional, psicológico e de alma/existencial. Mas afinal porquê? Não tenho as repostas para muito, mas possuo-as para as pequenas coisas. Aliás, a chave está sempre nas pequenas coisas, nos pequenos gestos. Nos tão pequenos que quase são involutários e que consequentemente reflectem de um modo muito cristalino o que pensamos, aspiramos e somos. E estas pequenas coisas que posso identificar relacionam-se com a minha vivência nos últimos tempos. Talvez a facção desta que principalmente me marca e que gerou a situação e o meu estado de espírito actual é a que foi compartilhada simultaneamente com a vida cronológica deste blog. E também por isso mesmo, mas não só, coloco aqui estas palavras. Em breve vou ter a oportunidade de transcender a minha liberdade, partilhar (como sempre) o máximo que puder com tudo, rever grandes amizades e formar novas. Curtir a vida? Sim, é exactamente isso mesmo. Mas para mim esta escapadela tem um significado muito mais especial, que afirmo sem dúvida alguma. Alimento a minha espectativa de se por um lado me alhear das problemáticas que me marcam a existência., por outro lado ir procurar algumas respostas para as mesmas. Ou mais profundamente novos rumos a traçar, se tal me for facultado ou eu o conseguir atingir. Sinto necessidade de o fazer. Não por o estar constantemente a efectuar, já que a vida, ou muitas das que conheço, exigirem uma contínua adaptação. Irei procurar rumos onde se enquadrem traços gerais, característicos e alimentadores da minha alma, e onde se insiram o amor pela vida e pelo outro. Amor nos seus mais variados contextos, desde o contacto com a Natureza até à partilha com alguém que nos é especial. Um rumo que integre os valores, crenças, sonhos e expectativas por onde sempre me orientei e regi as minhas caminhadas, não obstante os naturais desvios do acaso e as irreverências da juventude. Com amor em todas as vertentes, num verdadeiro e justo (penso eu) feedback para a alma. E onde possa mobilizar de forma mais positiva para o futuro o que é o meu passado, valoriazando quer os bons momentos, quer os muitos que se revelaram de maior sofrimento. Porque hoje, com uma vintena, posso olhar para estes dois últimos e ver no que em principio serão as características gerais de todos os rumos que tentarei estabelecer. Posso ver traços da minha personalidade bem reflectidos no que escolho e que naturalmente estarão patentes nas tomadas de decisão futuras. Se há tanto que me faz sentido e tem lógica, como a partilha, muito é simultaneamente dúbio ou antitético, pois contradiz-se e provoca sofrimento também. Família, amigos, amada, natureza, animais, profissão ou terceiros…ou seja a vida. Contradiz-se em tanto, mas em tanto faz sentido. Afinal um dos grandes aspectos que a integra e que a muitos rege, o amor, só se completa e apenas “vive” de maneira completa e global com alguns momentos de...“desamor”. Pelo menos o relacional. Pois afinal, se não houve “quedas” e maus momentos, como daríamos relevância aos bons? Nestes anos...vi tanto.Pensei tanto. Senti tanto. Caí tanto. Vivenciei muitos momentos especiais e que me realizaram. Ou seja, VIVI, mesmo com maiúsculas. Considero-me um apaixonado pela vida, não obstante muitas das minhas limitações. Evito falar dos piores momentos e procuro valorizar todos os bons, mesmo que não seja o que muitos valorizam frequentente como o integrante de “o ideal de realização pessoal”. Mas são poucos os que verdadeiramente percebem e compreendem as minhas virtudes, defeitos e alegrias e tristezas de um modo global. Também só alguns é que infelizmente o valorizam. O que me pauta. Dar, humildade, partilhar, amar são uns bens importantes. Recordo esta fase de Margarida Rebelo Pinto, que me foi transmitida pela CC: "O apego é o preço do afecto, um preço que se paga sempre alto quando aqueles que amamos escolhem outro caminho, e eu , que nasci com vocação para criar laços para toda a vida, não me sobra nenhum talento para os saber cortar.". Se dou muito de mim, a essa semelhança estou bastante receptivo ao oposto. Acabo por ser um priveligiado. Tenho quase tudo o que de bom se pode aspirar. Comparado com muita gente e com o “normal” para alguém da minha idade nesta sociedade, tenho a possibilidade de ter uma interacção uníca com tantas situações que me impelem a viver, sentir e a contactar com o Outro. E sei que me conformo (no sentido de valorizar o que me é proporcionado e não no sentido de inércia; já que aí sou o oposto e o excesso pode ser prejudicial) muitas vez com isso onde tantos não vêm nada. Gosto de ofereçer, mas muitas vezes custa receber muito menos. E essa humildade só alguns a vêem, pois só alguns são suficienentemente humildes para a verem, advindo do facto de já terem passado pelo mesmo ou situação parecida. E são também essas vivências, que nos permite dar valor à vida, ser humilde e valorizar bastantes coisas. Contactar com a esperança, o toque, a vida ,a morte, o amor, silêncio, a partilha. Tenho sempre tendência a valorizar o que é positivo. Pena que por vezes o sofrimento se denote interiormente de forma mais marcante que nas palavras. Mas tudo isso só reforça uma pessoa. E de igual modo, o amor a dar a quem estiver dispostoa a recebê -lo. Talvez um dia consiga encontrar um rumo que considere perfeito que, à minha semelhança, se cruze mais profundamente com o de terceiros, uma vez que fazem parte da minha concepção de Viver e de vida. E agora lembrei-me destas palavras minhas:

“A aula teve como principal actividade a modelagem do barro, o que foi para mim bas-tante interessante como oportunidade de trabalhar com um material que não usava desde o 2º ciclo, voltando a tocá-lo e a sentir a textura, densidade, odor, etc.

A ideia de manusear o barro deve-se a ser um material primitivo que simboliza a vida e “faz” a pessoa regressar à infância, recordando episódios antigos. Para o exercício se tornar mais natural, usámos só as mãos na modelagem do barro. Deixámos a “mente associar-se às mãos”.

O pretendido era modelarmos qualquer coisa que nos dissesse algo. Depois de realizar uma introspecção decidi tentar representar a minha visão da poesia e o que ela significa para mim. Modelei uma árvore, ainda nova, que simbolizava a minha vida e consequentemente tudo o que ainda viverei e crescerei interiormente; por outro lado, com essa árvore e com as aves que nela coloquei, quis representar toda a Natureza presente na poesia. De seguida inseri elementos representativos de coisas que têm a magia da poesia, no sentido de tocarem a alma facilmente e directamente: uma nota musical, como símbolo da música; um sorriso, destacado de um rosto para se realçar; uma flor e a correspondente partilha. Tudo elementos muitas vezes patentes na poesia e que têm em comum a mesma magia de nos aproximar do Outro e sentir a vida. Inseri também uma pena, fonte de escrita e símbolo do contexto histórico da poesia, assim como um cérebro, símbolo da componente racional que se encontra implícita na componente emocional da poesia. De seguida modelei o sol, fonte de vida e alegria, e que simboliza a facilidade com que a poesia nos “banha a alma” e ilumina por dentro. Dentro do sol, uma nuvem com chuva, por a vida ter momentos de ambiguidade, simultaneamente de alegria e tristeza. Todos estes elementos, assentes numa base de barro, foram depois colocados numa base maior, com a forma de um coração de contornos irregulares, e que simbolizava a componente emocional da poesia. Na periferia, vários rolos de barro representavam as artérias e veias em contacto com o coração; essa base - e daí os contornos irregulares - representava também a minha alma, porque a componente emocional da poesia é algo com que me identifico e que tem papel importante em vários aspectos da minha filosofia de vida”.

(Relatório de uma experiência de uma aula de Desenvolvimento Pessoal e Ética Profissional III)

Recordações e palavras...bem presentes. E que são somente a ponta de um grande iceberg!




E pronto ,apeteceu-me escrever. Ao reler tudo isto, deduzo que serão palavras que farão sentido a muita pouca gente, (in)felizmente! Agora, com licença, vou só ali pensar um bocadinho mais em mim e curtir a vida!

P.S: Um obrigado muito especial a todos os que sabem quem são, com os quais não falei sobre nada disto, mas que me tem apoiado sempre, e com os quais me alegro de ter o previlégio de conhecer e de os apoiar também;)

Juntos passaremos o rio

Vem, dá-me a mão, o caminho é longe.

Passaremos o rio, passo a passo.

Não, não irás só; eu acompanho-te.

Eu conheço bem a passagem. Já lá estive.

Não tenhas medo do escuro, eu estou a teu lado.

Temos que dar um passo de cada vez.

E de vez em quando é preciso parar.

A outra margem fica longe e há obstáculos pelo caminho.

Há muitas pedras a saltar;

Umas são mais altas do que as outras.

Chamam-se Choque, Recusa, Cólera, para começar.

Vêm depois: - Culpabilidade; Desespero; Solidão.

É um momento difícil, mas é preciso passar.

È a única forma de chegar à outra margem.

Vem, dá-me a tua mão.

De que tens medo? A minha mão é segura.

Já apertei tantas mãos como a tua.

Um dia, também a minha foi pequena e fraca.

Tu sabes, também tive que apertar a mão de alguém

Para me ajudar a dar os primeiros passos.

Atenção! Escorregaste. Não te importes, chora.

Não é nenhuma vergonha, eu compreendo.

Vamos descansar um momento e respirar fundo.

Quando tiveres recuperado as forças, continuaremos.

Não há pressa.

Diz, é assim mesmo! Como eu gosto de te ouvir rir.

De acordo, essas recordações que me confias,

Como são belas.

Vês estamos a meio do caminho.

Já vejo a margem ao longe.

Do outro lado o Sol aquece.

Já reparaste? Em breve estarás sobre a última pedra.

E já vais sozinho. Deixastes a minha mão! Passámos o rio.

Eh!Não vás tão depressa! Olha!

Há alguém à espera lá em baixo,

Que está sozinho, que quer atravessar.

Tenho que lá ir. Precisam de mim.

Que dizes?Tens a certeza?

E porque não? Vai. Eu espero aqui.

Tu conheces o caminho.

Já lá passaste.

Está bem. Meu amigo, agora é a tua vez

De ajudar alguém a passar o rio.

Barb Williams



n noreni per ipe,
In noreni cora;
Tira mine per ito,
Ne domina.

In noreni per ipe,
In noreni cora;
Tira mine per ito,
Ne domina.

In noreni per ipe,
In noreni cora;
Tira mine per ito,
Ne domina.

In romine tirmeno,
Ne romine to fa,
Imaginas per meno per imentira

1 comment:

Anonymous said...

sIMPLESMENTE FANTASTICO ESSE TEU TEXTO MAN! é verdade as coisas que já passaram nestes 20 anos que já temos, e afinal, temos de mudar muitas coisas da nossa vida.
Ja tinha lido essas palavras e visto as imagens sobre o barro. Ta realmente muito bom o texto. parabens

grand abrç