União Zoófila e Associação Zoófila Portuguesa


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Ser Enfermeiro...

Thursday, March 26, 2009

Eruntalon - XV

Solidão…
De ti, de te rever
Tempo para remoer
Esta ausência bem sentida
Lentamente volvida
E que faz doer!
Em mim,
Dois pólos sem fim,
Coração e razão,
Encontram-se em conflito!
Normal atrito
Num romântico
E bem logrado
Apaixonado!
O cérebro trabalha,
A cabeça pensa
Com o seu cântico
O que é ofensa
Para o coração...
Lança dúvidas bem dúbias,
À minha reflexão
Dúvidas se o que tenho mantido
Tão fortemente a ti rendido
Alguma vez será correspondido!

Só faz a sua função
Tentar puxar a razão
Elucidar-me o coração,
Mas o que desconhece
É a sensação que me empurra
E contudo me esmurra:
O que por ti sinto
E que, de modo sucinto,
Te tento mostrar
E quem sabe encantar!
E só quando ela,
Sensação, coisa bela,
Forma um sentimento
Aí sim o reconhece!

E se não está convencido
Pouco importa…
Aliás, que me importa!
Já está vencido
Pela comporta
Que me bombeia a vida,
Ma faz viver
E sentindo, a perceber!

E que dizer
Quando longe estás
À frente ou atrás
Do que a minha vista alcança...
Ao contrário das fronteiras,
Limites e barreiras
Da minha querida esperança!
É quando pego num retrato teu
Não um qualquer,
Que mal te quer,
Um que é parte do meu mundo
Que considero com amor,
Sinceridade e furor
Máximo expoente
Para uma recordação
Tal sol nascente de uma nação!
Para mim, a tua foto de eleição…
É a perfeição
Um hino ao coração!

Pois basta nela pegar
E com calma visualizar:
Uma situação momentânea,
Um momento captado
E para mim encantado!
Quando a vejo
Que lindo beijo
É para minha alma
Tal combate a vivalma!
Lá presente,
À minha frente
Tu, com esse sorriso espontâneo
De simpatia irradiante,
Imagem de marca do teu semblante,
Que me faz bradar:
Um sorriso
ou quiçá riso…
Ao invés do ouro
São o tesouro!
Um agradável sorriso
Alegre e caloroso
Simples e amoroso
Constante e convidativo?
Chamamento imperativo!
E o agradável riso
Por vezes traquino?
Subscrevo graciosa verdade
(independentemente de amores):
“O sol é para as flores
O que o teu sorriso é para a Humanidade”!

E que dizer do teu olhar?
Doce luar!
Um lindo mar
Para me perder,
Antro de saudade
É a sua especialidade!
Infinito oceano, onde sou náufrago à deriva
Onde meu rumo é parco de iniciativa
Embalado pela maresia
Reconfortante fantasia
Nele vou a todo e lado algum
Sou como um dado
Somo todos os números menos o nenhum!
E quando contigo estou
Que bom, o vazio passou!
O teu olhar
Alegre, bondoso
Tão amistoso
Lindo de contemplar
Traz-me calma
E curiosamente arrebate-me a alma!
Mas ainda digo mais do teu olhar:
Calmo, cristalino
Qual pedaço de seda macio e fino!
Com aquele brilho característico,
Aquele fulgor místico!
Muito traduz
O que estás a sentir,
O qual é irradiado como luz:
Alegria, compaixão, bondade, ternura!
Banha-me a alma sem cura!
E às vezes chega um só olhar...
É tão claro que nem tens de o repetir!

E que dizer da tua expressão
Plena de emoção
Doce, especial
Única e magistral!

E o teu cabelo?
Lindíssimo, formoso novelo!
É dono de um aroma
Que o meu coração de amor assoma!

Estes dons,
Sorriso, riso, olhar,
Ímpares como os sons,
Do teu cerne é emanado
De tal maneira,
Tão fortemente
Que às vezes é a mais linda brincadeira
Apenas e somente
Que sejam interpretados e desbravados!
Logo que mais gostar?
Que mais amar?
A tua física beleza
Digna da mais bonita princesa?
Ou o teu mágico interior
Pelo qual também morro de amor?
A resposta face a estes dois campos,
É tão simples: ambos!

E a tua personalidade,
Capacidade de expressão e filosofia
de vida, é só magia!
É a mais alegre verdade!
Isto faz com que para te compreender
E de igual modo conhecer
Tantas vezes não se precise de palavras ou gestos!
Uma oferta para os mais lestos!
E qualquer tua palavra
Redigida ou vocalizada,
A incompreensão desbrava
Sendo sempre mais forte que a espada!

Apenas alguns aspectos referi
Esplendorosos, não me conti
Mas outro segredo tenho a contar
É que esta imagem
Tal revigorante aragem
É a paz para a minha guerra
Enterrando-a sob a terra:
É o que me une
Pois ordeiramente reúne
Alma, coração e razão
Parando a confusão!
É a ponte
E simultaneamente fonte
Que me faz sonhar e relembrar
As lindas histórias
Gravadas em mil memórias
Coisas lindas
Vividas, comentadas,
Já passadas
Mas nunca findas!
Sempre lembradas...
Inúmeros dias mágicos
Momentos nostálgicos!
E alguns deles já contei
Noutro poema que elaborei

E não resistindo novamente
Te dedico sinceramente
O que o meu coração proclama
E minha alma aclama:

Por vezes os tormentos
E o risco de maus momentos
Leva o Homem a recear,
Ao medo de Amar,
A temer naufragar!
Mas por Ti...
Tudo enfrento
Nada lamento
Sempre lutarei
E tudo empreenderei
Porque és a minha princesa
A maior realeza
Do meu coração
És a minha paixão!
E se algum dia disserem que te esqueci
Chora, pois nesse dia eu morri!

Poema ou flor
Transmitem amor, luz e cor
Para uma donzela bela, formosa
Ofereço esta simbólica rosa!

E finalizando,
Do principal assunto não me desviando
Metaforicamente bradando:
Apesar de ser baço
E um pequeno pedaço
Este retrato fino e de papel,
Para mim é como mel!
Pois longe de ti
É bem importante
É como adoçante
Para o meu dia-a-dia
Na solidão...é-me uma alegria!
*

Foto/retrato


A Aranel acabou de ler aquelas palavras e observou o retrato da mulher pintado no fim da folha, a qual não distava muito da sua fisionomia. Tudo lhe era mais claro agora. Mesmo tendo crescido num mundo diferente e mesmo no meio do seu ódio, teve um vislumbre do que era a força do amor e dos sacrifícios que podia implicar. Percebeu que era provavelmente a força mais forte do mundo e que levava seres insignificantes, feridos e em inferioridade numérica a ultrapassarem todas as suas potencialidades e a fazerem autênticos milagres por aqueles que amavam.

Pela primeira vez na vida, a feiticeira sentiu inveja pelo que descobrira ser a força de amar. Esse sentimento exponenciou-lhe ainda mais o ódio! E canalizou mais essência para as mãos, distribuindo-a por aquele rolo de folhas que irromperam em chamas...


*Autor: João Veloso




Antes Da Escuridão - Mafalda Veiga


São tantas batalhas, é tão funda a dor
São tantas imagens de abandono e desamores
Há gente caída no chão
Sem ninguém que os abrace, sem ninguém que os levasse
Antes da escuridão

Então desenho o teu corpo em mim
A forma da tua mão em mim
Pudesse ser essa a forma do mundo inteiro
Acordo só para te ver dormir, assim, em paz

São tantos os medos calados por dentro
Estilhaços de guerra sem luar nem vento
Cravados tão fundo no peito
Sem ninguém que os arranque, sem ninguém que estanque
O mal que foi feito

São tantos olhares de espanto vazios
E é tanto escuro e faz tanto frio
Há gente caída no chão
Sem ninguém que os abrace, sem ninguém que os
levasse
Antes da escuridão

Então desenho o teu corpo em mim
A forma da tua mão em mim
Pudesse ser essa a forma do mundo inteiro
Acordo só para te ver dormir, assim, em paz

Então desenho o teu corpo em mim
A forma da tua mão em mim
Assim, em paz!

1 comment:

Adriana said...

LINDO!! e umas partes pelo meio sinto k sou eu ai dentro....os tais poemos intemporais palavras k cabem em kker amor k um dia tenhas. E tenho a dizer k sabes bem o k escreves....e nao me eskeci...pois recordei cada palavra da estrofe que me dedicast nakela noite no bairro alto...a primeira de muuitas....AMO-TE