União Zoófila e Associação Zoófila Portuguesa


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Ser Enfermeiro...

Saturday, June 27, 2009

Caça à baleia

Já há bastante tempo que andava para escrever sobre as baleias e a perseguição de que são alvo. Hoje é um bom dia para isso já que ontem terminou a 61ª reunião anual da International Whaling Comission (IWC), que decorreu na Madeira. A IWC data de 1946 e é o único orgão internacional que foi criado para implementar o ICRW (International Convention for the Regulation of Whaling), que visa a responsabilidade no controlo da indústria baleeira e da sua sustentibilidade, e consequentemente a preservação das várias espécies de baleias de modo a haver um equilíbrio biológico. Consequentemente, a IWC revê periodicamente o Programa da Convenção (ICRW), controla a prática da caça à baleia ao proteger certas espécies, transforma determinadas regiões em santuários, estabelece limites ao número e tamanho das baleias caçadas, prescreve estações abertas e fechadas e áreas para a actividade baleeira, bem como métodos e intensidade da caça e tipos de equipamento a ser empregues. Consequentemente, atribui e adopta regulamentos para dispor sobre a conservação, o desenvolvimento e a utilização óptima dos recursos relativos à baleia (retirado da wikipedia).


Desde de 1976 que a IWC é controlada maioritariamente por países que são contra a caça a baleia. Com base em relatórios internacionais que concluíram que muitas espécies de baleias estavam em riscos de extinção, em 1986 o IWC adoptou um moratorium que abolia ou restringia essa actividade, com excepções variáveis para bastantes países como EUA, Canadá, Rússia e Japão, de acordo com o número estimado da população das espécies visadas. Contudo, a quota anual de baleias caçadas foi revista e diminuída.

Mais de duas décadas depois, as baleias em todo o mundo encontram-se mais ameaçadas do que nunca (devido ao aumento da caça, alterações climáticos, poluição e aprisionamento em material de pesca), segundo instituições de defesa dos direitos animais como a IFAW (International Fund for Animal Welfare), Greenpeace e Sea Shepherd Conservation Society. A IFAW apresentou esta semana na Madeira o Whale Watching Worldwide, uma análise económica de todos os países que caçam baleias legal e ilegalmente (incluindo Portugal) e regiões mundiais da indústria baleeira. Uma das conclusões é que apesar do moratório de 1986, a indústria gere imenso dinheiro - 2,1 billiões de dólares só no ano passado - e a caça à baleia aumentou.

Há inúmeras maneiras de isso acontecer actualmente. Uma delas é a dos governos dos países mentirem sobre os números de baleias que caçam, de modo a não ultrapassarem as quotas que lhe tão internacionalmente impostas. Por exemplo, de 1948 a 1973 a União Soviética apanhou 48477 baleias-corcundas ao invés dos 2710 exemplares que oficialmente reportou à ICW. É frequente acontecer e bastante possível pois grandes potências mundiais (japão, Rússia EUA,, Canadá, etc.) lucram milhões com esta actividade. Outros, como o Japão, vão mais baixo e usam programas de pesquisa científicos governamentais e da própria ICW como protecção e embuste para passarem largamente a sua quota anual. Usam barcos com inscrições como "Cientific Research" e empunham cartazes de teor científico quando são vigiados ou perseguidos por organizações de defesa dos direitos animais. E porque é que isso é possível? Pois em alto-mar é difícil de ser controlado e se os próprios governos não estiverem interessados na manutenção da lei, quem pune os infractores?

Felizmente neste sentido as organizações de defesa dos direitos animais têm tido um papel vital! Têm barcos e vigiam as zonas migratórias, perseguem e desmascaram os infractores e muitas vezes combatem-nos, numa espécie de "pirataria soft". Quando encontram baleeiros a infringir a lei, os quais se encontram sinalizados pelos activistas, perseguem-nos e fazem-lhes pressão, quer através de abordagens, choque e "empurrões"de barcos, quer com filmagens ou bombas de mau cheiro. Em resposta a combater sozinhos no terreno quem comete estes grandes massacres e que cujo acto é contra a lei internacional, levam com canhões de água, tiros e algumas vezes perseguições da guarda costeira dos países dos referidos barcos, dependo se estão em águas territoriais. As acções mais famosas são efectuadas pelo Sea Shepperd, o barco da respectiva associação, que tem feito um trabalho fenomenal e tem contribuído crescentemente para a diminuição ilegal deste cetáceo em alguns locais:



O trabalho heróico desta associação no terreno contra a caça às baleias (actua também a nível das focas, tartarugas, tubarões e golfinhos nas ilhas Taiji) levou-a a ter um programa próprio no Discovery Channel, cujo 4º episódio dá esta 4F. às 22:00. De igual modo, elevou a visibilidade desta luta que consta com milhões de seguidores e milhares de activistas.

No ano passado mais de meio milhão de baleias foram chacinadas em mais de 119 países, sendo uma das espécies mais ameaçadas do mundo. Infelizmente é um animal pacífico e que não aprendeu a temer e a fugir do Homem. Para ajudar a cessar o massacre assinem a seguinte petição!



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