Mais um canto nesta blogosfera, o 5º Poder...um espaço de expressão sob mui formas já que, nesta vida longa e feita de partilhas e de experiências, uma imagem vale mais que mil palavras e há palavras que valem mais que mil imagens! E como “uma viagem de mil milhas começa com o primeiro passo”(Lao-Tsé),aqui vive-se o momento...
Não fuja, consciencialize-se, ACTUE: StoptheSealHunt.org.
União Zoófila e Associação Zoófila Portuguesa
TORNE-SE SÓCIO; ADOPTE OU APADRINHE UM ANIMAL; FAÇA VOLUNTARIADO!ESCOLHA...UM PEQUENO GESTO FAZ TODA A DIFERENÇA!
Vi no blog Doutor Enfermeiro as intervenções parlamentares de hoje sobre os Enfermeiros,em primeiro lugar, e seguidamente sobre os restantes profissionais do SNS e as políticas adoptas para o mesmo. Face à natureza do estado da SNS, achei importante partilhar estas intervenções.
Hoje deixo-vos umas pérolas: propaganda americana dos anos 50 de sobrevivência a ataques nucleares. Sem por a causa a utilidade da mesma naquele contexto, alguma dela é fraudulenta e tem uns aspectos cómicos.
Gostei particularmente disto:
-A maior parte das pessoas expostas seriamente a radiação recuperam totalmente. Tem vidas normais e os filhos nascem sem sequelas. Vejam aquela família japonesa que serve de exemplo, quase que parece que beneficiaram de em algum momento da vida terem sido expostos a radioactividade! - Em caso de ataque, não larguem as fábricas!Produzam pela pátria!Comunismo puro. - Sejam vigias, bufos e disciplinem os familiares que queiram fugir! - Leiam o "survival under atomic attack". Faz milagres! - Como é harmonioso partilhar a preparação da cave em família! - Música WIN!!
Deixo-vos coma educação escolar e o método "duck and cover":
Hoje pede-se que o Sporting cimente o 4º lugar, dando continuação à série de boas exibições que tem feito frente a um Guimarães europeu de Paulo Sérgio,treinador que está a fazer um óptimo trabalho e que nunca joga à defesa pede-se frieza e confiança. Na próxima 5ªF segue-se o jogo decisivo com o Atlético de Madrid, em que uma passagem convincente alimentará mais a questão se Carvalhal deverá ter ou não um voto de confiança para a próxima época e, consequentemente, se a contratação de André Villas Boas avançada pelo Record terá sido justa e/ou bem efectuada temporalmente. Para já espero que o Carriço recupere já que Tonel estará castigado e o Atlético fora do Vincente Calderón tem sido mais perigoso esta época!
Num belo dia para se comemorar - e enquanto esperas por outras prendas minhas - dedico-te esta grande música de Sarah Mclachlan. Está à tua altura! Beijo doce**
When somebody loved me everything was beautiful every hour we spent together lives within my heart
And when she was sad i was there to dry her tears and when she was happy so was i when she loved me
Through the summer and the fall we had each other that was all just she and i together like it was ment to be
And when she was lonley i was there to comfort her and i knew that she loved me
So the years went by i stayed the same but she began to drift away i was left alone but still i waited for the day when she'd say i will always love you
Lonely and forgotten i never thought she'd look my way when she smiled at me and held me just like she used to do like she loved me when she loved me
When somebody loved me everything was beautiful every hour we spent together lives within my heart when she loved me.
Hoje o "I" toca num ponto sensível da prestação de cuidados médico, assim como de enfermagem: o diálogo com o doente em fase terminal sobre a morte. É um assunto delicado para o médico e para o enfermeiro. Para o primeiro, pelo início do diálogo sobre a reestruturação e planeamento dos cuidados médicos numa vertente puramente paliativa. Para o enfermeiro, pelo aspecto mencionados atrás e pela prestação de cuidados à pessoa que visem o acompanhamento, aceitação da doença e o potenciar da suas capacidades e competências afectadas. Compreendo que o médico tente mais a adiar este tipo de conversas já que o seu contacto e foco de intervenção é mais restrito do que o do enfermeiro. Este passa 24 h. com o doente (e é o ou um dos dos cuidadores de referência para a família) e procura ter uma abordagem bio-psico-socio-cultural e espiritual. Consequentemente, tem uma relação mais próxima com o doente e família e tem uma grande necessidade de gerir a informação que lhe é transmitida (a transmissão de diagnósticos e informações médicas - das quais o enfermeiro não tem responsabilidade de diagnóstico, planeamento e execução- é da responsabilidade do médico), componente fundamental no estabelecimento de uma relação de ajuda, um dos principais objectivos do profissional de enfermagem.
Este tipo de conversas nunca é fácil para qualquer profissional de saúde, pela difícil mensagem implícita, pela tristeza da mesma, porque é sempre muito difícil evitar fazer uma transferência sentimental para o doente (por mais ínfima que ela seja) - especialmente que cuida dele mais tempo- pela reestruturação de cuidados ao doente e família (que também precisa e de muito apoio, como o psicológico) e, por último, pela sensibilidade de todo este quadro, que acaba por chocar com a ou uma das bases da formação em saúde: a manutenção e a preservação da vida humana. Se bem que o paradigma biomédico do encarniçamento terapêutico esteja ultrapassado (efectuar todos as intervenções de saúde com vista a prolongar e manter a vida humana, mesmo que isso implique um maior ou o arrastar do sofrimento do utente, para um diagnóstico terminal, ou seja, inevitável; manter a vida do utente a "todo o custo"), o profissional de saúde procura sempre prolongar a vida do utente e, consequentemente, conversas sobre o fim de vida é um assumir da impotência do profissional de saúde para uma das coisas mais básicas e prioritárias da sua formação: a manutenção da vida.
Mas outra das prioridades (e mais facilmente para a enfermagem do que para a medicina, devido à diferente natureza das ciências) é potenciar o máximo de bem-estar e qualidade de vida, assim como a prestação de cuidados segundo os princípios éticos subsequentes à condição humana, como o princípio da autonomia.
Nem sempre é fácil a gestão e a prestação de cuidados de saúde neste contexto tão delicado, mas quem os presta tem que estar sensível para as fases do luto do doente e família. Como exemplo, menciono as fases de negação e isolamento, raiva, negociação, depressão e isolamento, mobilizadas do modelo de Kubler-Ross , o qual estou mais familiarizado ( ver aqui e aqui)
Tendo em conta estes contextos, acredito que o trabalho em equipa é essencial à prestação de cuidados de saúde de qualidade, tendo determinadas particularidades em várias realidades, como em unidades de cuidados paliativos.
O artigo do "I" não me surpreende. Penso ser tendencialmente mais difícil para um médico ter a sensibilidade para saber escolher o momento e a informação a transmitir ao doente /família no contexto aqui referido do que para o enfermeiro, pela natureza das disciplinas, o conhecimento inerente a cada uma e pela natureza da sua execução. " O momento certo" é uma questão bastante subjectiva, mas a medicina e o seus profissionais necessitarão sem dúvida de mais tempo para se ir adaptando a um paradigma mais humanista e holístico, cerne de outras ciências como a enfermagem, e que justifica a co-existência de todas nas abordagens ao utente.
O Fado da distância voltará a atacar. Mas não o troco por nada: contigo, até ele é ouro!
Sei de cor cada lugar teu Atado em mim, a cada lugar meu Tento entender o rumo que a vida nos faz tomar Tento esquecer a mágoa Guardar só o que é bom de guardar Pensa em mim protege o que eu te dou Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou Sem ter defesas que me façam falhar Nesse lugar mais dentro Onde só chega quem no tem medo de naufragar Fica em mim que hoje o tempo dóI Como se arrancassem tudo o que já foi E até o que vir e até o que eu sonhei Diz-me que vais guardar e abraçar Tudo o que eu te dei Mesmo que a vida mude os nossos sentidos E o mundo nos leve pra longe de ns E que um dia o tempo pareça perdido E tudo se desfaça num gesto só Eu Vou guardar cada lugar teu Ancorado em cada lugar meu E hoje apenas isso me faz acreditar Que eu vou chegar contigo Onde s chega quem no tem medo de naufragar