A opositora poderia ter evitado o confronto dando dois passos laterais mas o seu ódio mais uma vez toldou-lhe o raciocínio! Olhando de frente para o inimigo, elevou o braço direito em extensão bloqueando com a sua lança o fraco ataque do Ohtar! Um riso confiante ouviu-se. Mas algo lhe chamou a atenção! Com os seus olhos percepcionou um fluxo de energia que lhe havia passado despercebido para a região lateral da perna direita do guerreiro, que evidenciava um hematoma por arma perfurante, a qual não estava à vista exterior! O sorriso desvaneceu-se!Só tarde de mais a Aranel teve percepção do perigo! E não foi a tempo de o corrigir!
O guerreiro actuou mecanicamente do fundo da sua consciência “inconsciente”, desembainhando celeremente o punhal de Mirimon oferecido-lhe por Roccondil no alto da colina! A tão curta distância e com o impulso da queda do guerreiro, a lâmina da Drachenzahn perfurou a leve armadura e o abdómen da Aranel, penetrando nos abdominais médios e superiores e estilhaçando estômago e diafragma acompanhado do som oco ao embater no base inferior do esterno!
A Aranel, no seu reflexo de defesa, não conseguiu mais do que segurar a maior parte do peso de Eruntalon em cima de si, o qual também se apoiou momentaneamente na perna direita e no punhal. A sua cara pousou no ombro esquerdo da adversária.
A feiticeira sentiu uma dor aguda e fulminante que nunca havia sequer imaginado e a fez largar a lança! Incrédula, bolsou sangue vermelho vivo, que aumentou de intensidade ao tentar respirar. Engasgou-se com o fluido várias vezes seguidas enquanto não conseguiu abandonar a respiração diafragmática em prol da torácica.
A trompeta de Mirimon soou novamente pelo vale, mas não com força suficiente para a Aranel deixar de ouvir umas palavras que lhe foram ditas quase ao ouvido:
“ Hei-de arder sempre na tua fogueira…”
Eruntalon começou a deslizar para o chão.
“…mas será sempre sempre ...à minha maneira!”
E o Ohtar caiu no chão, sem antes cerrar o pulso na Drachenzahn, fazendo-a rodar com o seu peso de modo a provocar o dobro do estrago no ventre da Aranel.
A visão do guerreiro tornou-se cada vez mais turva e uma escuridão em túnel foi crescendo. Mas ainda lhe deu tempo de focar mais uma vez o sol poente…
E o Sol de Eruntalon apagou-se.
O guerreiro actuou mecanicamente do fundo da sua consciência “inconsciente”, desembainhando celeremente o punhal de Mirimon oferecido-lhe por Roccondil no alto da colina! A tão curta distância e com o impulso da queda do guerreiro, a lâmina da Drachenzahn perfurou a leve armadura e o abdómen da Aranel, penetrando nos abdominais médios e superiores e estilhaçando estômago e diafragma acompanhado do som oco ao embater no base inferior do esterno!
A Aranel, no seu reflexo de defesa, não conseguiu mais do que segurar a maior parte do peso de Eruntalon em cima de si, o qual também se apoiou momentaneamente na perna direita e no punhal. A sua cara pousou no ombro esquerdo da adversária.
A feiticeira sentiu uma dor aguda e fulminante que nunca havia sequer imaginado e a fez largar a lança! Incrédula, bolsou sangue vermelho vivo, que aumentou de intensidade ao tentar respirar. Engasgou-se com o fluido várias vezes seguidas enquanto não conseguiu abandonar a respiração diafragmática em prol da torácica.
A trompeta de Mirimon soou novamente pelo vale, mas não com força suficiente para a Aranel deixar de ouvir umas palavras que lhe foram ditas quase ao ouvido:
“ Hei-de arder sempre na tua fogueira…”
Eruntalon começou a deslizar para o chão.
“…mas será sempre sempre ...à minha maneira!”
E o Ohtar caiu no chão, sem antes cerrar o pulso na Drachenzahn, fazendo-a rodar com o seu peso de modo a provocar o dobro do estrago no ventre da Aranel.
A visão do guerreiro tornou-se cada vez mais turva e uma escuridão em túnel foi crescendo. Mas ainda lhe deu tempo de focar mais uma vez o sol poente…
E o Sol de Eruntalon apagou-se.
The higher we soar, the smaller we appear to those who cannot fly.
Nietzsche
Perguntei a um sábio a diferença que havia entre amor e amizade, ele disse-me essa verdade... o Amor é mais sensível, a Amizade mais segura. O Amor dá-nos asas, a Amizade o chão. No Amor há mais carinho, na Amizade compreensão. O Amor é plantado e com carinho cultivado, a Amizade vem faceira, e com troca de alegria e tristeza, torna-se uma grande e querida companheira. Mas quando o Amor é sincero ele vem com um grande amigo, e quando a Amizade é concreta, ela é cheia de amor e carinho. Quando se tem um amigo ou uma grande paixão, ambos sentimentos coexistem dentro do seu coração.
William Shakespeare
Em qualquer dia
A qualquer hora
Vou estoirar
P`ra sempre
Mas entretanto
Enquanto tu duras
Tu pões-me
Tão quente
Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre à minha maneira
E as forças que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farão lutar
À minha maneira
Por esta estrada
Por este caminho a noite
De sempre
De queda em queda
Passo a passo
Vou andando
P`ra frente
Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre à minha maneira
E as forças que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farão lutar
À minha maneira
A qualquer hora
Vou estoirar
P`ra sempre
Mas entretanto
Enquanto tu duras
Tu pões-me
Tão quente
Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre à minha maneira
E as forças que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farão lutar
À minha maneira
Por esta estrada
Por este caminho a noite
De sempre
De queda em queda
Passo a passo
Vou andando
P`ra frente
Já sei que hei-de arder na tua fogueira
Mas será sempre sempre à minha maneira
E as forças que me empurram
E os murros que me esmurram
Só me farão lutar
À minha maneira
2 comments:
Fantástica história! O sempre Eruntalon e outros nomes em Quenya. A demanda, o cão, a adversária e a demanda. Está tudo dito!Tomara que houvexem mais cavaleiros assim.És grande e adoro-te;)bjx*
Que o amor e a amizade estejam juntas sempre entre nos.
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