Já é praticamente consensual (até nos mais cépticos) que as invasões Americanas no Iraque e Afeganistão tiveram como base mentiras. Além da ilegalidade das mesmas, já que foi contra o decretado pela UN, e além das justificações fraudulentas para a mesma, foi-nos tentado vender sucessivamente os benefícios da deposição das ditaduras (no Iraque formou-se precisamente com o apoio financeiro e militar dos EUA) nestes dois países pelo uso da guerra.Estabilidade, segurança, democracia, qualidade de vida, oportunidades sociais, diziam e ainda dizem como justificação recorrente.
Apesar de a maioria de nós termos olhos na cara e sabermos que estes dois países caíram nos jogos políticos e na corrupção associadas a interesses financeiros e a uma ocupação estrangeira, faltava um estudo das Nações Unidas que o comprovasse (apesar das inúmeras campanhas, estudos e pareceres elaborados pelas maiores associações dos direitos Humanos e assistência médica e inúmeras ONG locais e internacionais, das quais mais de 90 % nunca foi relatado nos principais meios de comunicação).
Segundo este relatório de 2008 ,nomeadamente para o Iraque, existiam na altura:
- 5 milhões de orfãos (indicativo da mortalidade indirecta muitas vezes não contabilizada nos rácios de civis mortos)
- 2 milhões de viúvas
- 4,5 milhões de deslocados, entre os quais mais de metade é refugiada em condições desumanas nos países vizinhos. Atinge um em cada 6 iraquianos e apenas 5% voltaram para casa no ano de menor violência - 2008.
- A existência de serviços sociais e consequentes aplicações como na Saúde, água potável, escolas funcionais e trabalhos é sobejamente reduzida. Menos de 40 % dos agregados familiares tem acesso a água potável e mais de 40% de crianças em Basra e 70% em Baghdad não podem frequentar a escola.
- Pelo menos 1300 000 civis mortos (número forçadamente mais elevado atendendo ao número de orfãos)
- 80 % dos Civis já presenciaram tiroteios, raptos e mortes.
Eis a história de mais um país arrasado com cerca de 30 milhões de habitantes, cuja população nos próximos anos a décadas (dependendo do desfecho desta conjuntura) além de irem ter de lutar contra guerra, esforço de reconstrução do país e pobreza, verão as futuras gerações criadas nas ruas com uma educação de violência que certamente trarão inúmeros problemas sociais.
- 5 milhões de orfãos (indicativo da mortalidade indirecta muitas vezes não contabilizada nos rácios de civis mortos)
- 2 milhões de viúvas
- 4,5 milhões de deslocados, entre os quais mais de metade é refugiada em condições desumanas nos países vizinhos. Atinge um em cada 6 iraquianos e apenas 5% voltaram para casa no ano de menor violência - 2008.
- A existência de serviços sociais e consequentes aplicações como na Saúde, água potável, escolas funcionais e trabalhos é sobejamente reduzida. Menos de 40 % dos agregados familiares tem acesso a água potável e mais de 40% de crianças em Basra e 70% em Baghdad não podem frequentar a escola.
- Pelo menos 1300 000 civis mortos (número forçadamente mais elevado atendendo ao número de orfãos)
- 80 % dos Civis já presenciaram tiroteios, raptos e mortes.
Eis a história de mais um país arrasado com cerca de 30 milhões de habitantes, cuja população nos próximos anos a décadas (dependendo do desfecho desta conjuntura) além de irem ter de lutar contra guerra, esforço de reconstrução do país e pobreza, verão as futuras gerações criadas nas ruas com uma educação de violência que certamente trarão inúmeros problemas sociais.
Algumas fontes:
http://www.socialistaction.org/zaineb1.htm
http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=12150
http://secretsinbaghdad.blogspot.com/2008/01/45-millions-orphans-in-iraq-tragic.html
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