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Ser Enfermeiro...

Saturday, September 4, 2010

O "Bom Gigante"

Ontem faleceu José Torres. Senhor de 1,91 m., era apelidado de o "bom gigante" devido ao seu carácter bondoso e à sua personalidade de brincalhão. Ponta-de-lança de referência do panorama futebolístico nacional e europeu, atingiu o estrelato no Benfica, tendo disputado as finais perdidas da Champions de 1962/63, 1964/65 e 1967/68, campanhas nas quais teve papel de destaque. Não tendo conseguido este troféu, ganhou 9 vezes o campeonato nacional e 6 vezes a Taça, sendo o melhor artilheiro em 62/63 com 26 golos.

Na Selecção marcou 14 golos, 3 dos quais no Mundial de 1966. Vinte anos depois conseguiu levar a selecção ao México 86 (na altura a 2ª vez que tal facto ocorria) como treinador, cuja prova final se revelou desastrosa com os acontecimentos do caso Saltillo.

Para a memória fica a história de um avançado gigante numa época em que a média de altura em Portugal andava entre o 1,60 m. e 1,70m. e que chegou ao benfica com grandes limitações técnicas, agravadas naturalmente pela sua elevada altura. Como qualquer adepto de futebol sabe com base no conhecimento popular que transita de geração em geração, o "tosco" Torres empenhou-se a fundo e combateu contra o estereótipo (é uma tendência que é uma realidade, apesar de cada vez menos marcante) de que o jogador alto é limitado tecnicamente, esforçando-se e treinando arduamente, o que lhe permitiu evoluir bastante neste capítulo e originar o exemplo de que com trabalho muito se consegue no futebol ("se o Torres evoluiu os de hoje não têm desculpa").

Nunca atingiu o nível de Eusébio, Simões ou Coluna mas tornou-se um jogador letal, com presença justificada na dream-team da luz da década de 60, a melhor equipa europeia em grande parte dessas épocas.

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