União Zoófila e Associação Zoófila Portuguesa


TORNE-SE SÓCIO; ADOPTE OU APADRINHE UM ANIMAL; FAÇA VOLUNTARIADO!ESCOLHA...UM PEQUENO GESTO FAZ TODA A DIFERENÇA!

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Ser Enfermeiro...

Saturday, March 5, 2011

Testemunhos e opiniões

1) Não é uma geração específica que está inquieta, é toda uma população que se encontra por fora do status quo corrupto que se governa desgovernando-nos. É a geração dos meus Pais, com 82 anos, e que são pura e simplesmente desprovidos das protecções sociais, é a geração dos meus tios, entre os 50 e os 65 anos, que para além de um trabalho mal pago se agarram a outros trabalhos para aguentar o barco, é a geração do irmão mais velho, 44 anos, que trabalha desalmadamente 6 dias por semana para receber metade do que ganha um trabalhador na mesma função em Espanha, é a minha geração, 39 anos, sem subsídios para uma única filha e em que a mulher trabalha que se farta, ganhando 800 euros/mês, e eu que me encontro em trabalho a recibos verdes -- ganhando uma média de 200 euros/mês --, é a geração da minha filha, 4 anos, que não tem direito a abono de família e será a geração que estará para vir que não vai encontrar nada por onde possa traçar um caminho. E por que razão acontece tudo isto? Somos vítimas de má-fé consecutiva, perto de 40 anos de delapidação do erário público, ausência de justiça e promoção de desiquilíbrio sociais contínuos. Há sem dúvida uma geração que se safa: a do status quo que impera no nosso País, dotada de uma total impunidade. Liberdade? Será isto liberdade? Será isto Democracia? Não! É puro despotismo instituído. BASTA!

2) Bem... e eu que pertenço á geração rasca que nem sei a letra dos deolinda... Se Vossa Excelência tivesse um neurónio que fosse pensava duas vezes antes de falar. Eu com 26 anos que trabalho e estudo vivo em casa dos pais do meu namorado com Mestrado porque não existem condições financeiras de nos sustentar-mos. Se Vossa Excelência soubesse as vezes que vi os meus pais tirarem dos seus pratos para eu ter sempre do bom e do melhor... se soubesse as vezes que vi os meus pais chorarem porque não tinham para me dar... se soubesse que aprendi da pior maneira o significado da palavra poupar... A minha geração Rasca como lhe chama está á Rasca porque a sua é uma CAMBADA DE LADRÕES GATUNOS OPORTUNITAS E AFINS! Repito... nunca ouvi deolinda e desconheço a letra da música mas pessoas como Vossa Excelência deviam somente saber o que é sustentar-se com ordenados minimos após um mês de trabalho escravo das 13 ás 22 com contratos renovados mensalmente! Ahhh esqueci-me é como a minha geração rasca só veste roupinha de marca a minha vem do "el corte ingles" do pinhal novo vulgo mercado do 2º domingo do mês!

3) Tenha vergonha na cara!!! A maior parte das pessoas que vão protestar são trabalhadoras exploradíssimas, pessoas a FALSOS RECIBOS VERDES que fazem horas extra não remuneradas por terem medo de serem despedidos no dia seguinte. Nem tem noção do país em que vive, tenha vergonha. Trabalho desde os 22, desde a universidade em que comecei logo a colaborar com professores. Tenho 29 e ainda nunca estabilizei num trabalho apesar do brio e dos elogios frequentes - tanto que nunca estou mais de dois meses sem trabalho, mas agora já estou finalmente a bater esse record.Sabe o que é a angustia de não poder fazer uma família por nunca se saber como é o dia de amanhã? Sabe o que é nunca se poderem planear férias por nunca se saber se se vai estar a trabalhar para o mesmo patrão ou não? E se se vai ter dinheiro ou não? E acabo assim: Vá catar macacos pá.

4) A estratégia do poder para desmobilizar o protesto do dia 12 esta assente nos seguintes pontos:

1- Limitar o protesto a um grupo (Jovens Licenciados).
Construindo e divulgando deste modo a ideia que os valores implícitos nestes protestos não dizem respeito ao resto da sociedade impedindo deste modo a sua generalização no espaço publico.

2- Isolar e fabricar conflitos contra este. Ao isolar o protesto a um grupo especifico ( jovens licenciados) ficou mais fácil ataca-lo. Para tal foi valorizada a ideia de um falso choque entre gerações. Para alem disso ao acentuar que se tratam de licenciados afastam dos protestos todos os que têm uma formação menor pois estes últimos sentem-se naturalmente ameaçados pelos primeiros.
Tentei e continuo a tentar advertir que a pior coisa que pode acontecer a este protesto é permitir que os órgãos de comunicação social (estruturas ligadas as redes) passem estas ideias. Se não conseguirmos reverter rapidamente os danos produzidos por este tipo de contrapropaganda o protesto não ira obter a participação da totalidade da sociedade portuguesa e portanto estará condenado

O actual problema não se resume ao jovens licenciados de capa e batina mas a todos os portugueses. Desde a criança que vai para a escola e desmaia porque não têm acesso a alimentação adequada, ate ao idoso que vive com uma reforma precária de 200 euros. Tudo isto é precariedade. BASTA! de corrupção. Sim ao estado social, sim ao liberalismo (diferente do actual hiper-liberalismo) sim ao fim das redes de crime organizado que durante a década de 90 destruíram todo o sistema produtivo português até ficarem apenas os grandes grupos económicos que estão na mão da redes. E nada disto se faz sem libertar o sistema de justiça dos elementos da rede de crime organizado que domina o país. Investigadores e juízes são actualmente coagidos a não avançarem com investigações que ponham em causa a rede e os seu membros.

Uma ultima nota: o país necessita de um sistema de méritocracia e o fim das cunhas, dos Boys e dos pequenos e grandes esquemas. Já agora, Isabel, teve ajuda do António Stilwell Zilhão (principal accionista do jornal Destak desde 2001) para arranjar o seu actual trabalho na redacção do Destak? E o Rui Batista, como entrou nesta redacção? A PT paga-lhe bem para falar mal do protesto bem vejo . Repare que é apenas uma pergunta. Dia 12 saio a rua. Por todas as gerações, por todos os portugueses independentemente do seu nível de escolaridade

5) Acabei de ler o seu artigo no Moeda Forte,

O meu nome é Paulo Pereira, trabalho desde os 14 anos, o meu primeiro emprego foi nas antigas sardinhas de Portimão onde começava o meu turno as 8 da manhã e terminava entre a uma e as duas da manhã e por incrível que lhe pareça só tinha uma folga por semana conseguida a força de muito protesto junto do gerente do restaurante. Depois desse emprego outros se seguiram sempre com horarios demasiado extenços e sem contracto de trabalho pois esta é uma pratica corrente na hotelaria do Algarve. Entrei na Universidade com uma media de acesso de 17,3. Fiz o meu curso superior sem a ajuda dos meus pais. Consegui compeletar o bacharelato (media de 14), a licenciatura antiga de 5 anos (media de 16) e neste momento tenho duas pós-graduações ambas com media de 17 (uma na Universidade de Lisboa e outra na Universidade Nova de Lisboa. Neste momento estou a terminar a minha tese do mestrado e para tal tenho dois empregos que no total me dão uma carga horario semanal de aproximadamente 50 horas semanais. Terei todo o gosto em lhe comprovar a veracidade do que aqui digo.

Agora que lhe expus o meu percurso deixe-me lhe perguntar qual foi o seu? Quem lhe pagou o curso? O que fazia você na sua adolescência e na sua juventude? Eu espero que tenha tido uma juventude proxima daqueles que critica pois ao contrario temo que lhe tenha deixado algumas sequelas na sua personalidade. Pretende mandar trabalhar os seus filhos para eles pagarem os estudos? Vai aconselha-los a não estudarem?

Em que estudos se baseia para fazer as afirmações no seu artigo? Escrever a nossa opinião é muito fácil. Dizemos eu acho isto, eu acho aquilo, e pelo caminho ofendemos quem não merece ser ofendido. Os estudantes que ofendeu estudam arduamente sem garantias de encontrar um emprego, pagam propinas muito superiores às que o Rui pagou e muitos deles ainda tem empregos. Quanto aos que são financiados pelos pais espero que continuem a poder contar com a ajuda das suas famílias para não terem o seu percurso tão dificultado como eu tive. Desde quando é suposto um pai ou uma mãe não investirem nos estudos dos seus filhos. O mercado que o Rui tanto tem defendido convenceu as famílias que era vital uma formação superior e arrastou centenas de milhares para as universidades em meados do fim da década de 80.

Percebo pelos seus artigos que é um adepto do hiper-capitalismo que se foi instalando desde o inicio da década de 80 na Europa. Um sistema que nos trouxe mais pobreza e degradação social. O liberalismos é um sistema que tem aspectos positivos ao contrario desta mutação perversa

Ao invés de estar a escrever artigos de opinião sem fundamento cientifico não devia estar preocupado com o a fuga dos impostos da PT? Com as fraudes praticadas no BPN e a impunidade dos seus ex proprietários bem como da sua direcção? Não devia estar preocupado com as redes de crime organizado que propagam os seus tentaculados pelas estruturas de poder do estado e da sociedade civil dando um péssimo sinal para os investidores estrangeiros? Continua defender uma elite que deixou o país na banca rota. O que acontece a uma administração que por via da corrupção/ falta de competências levam uma empresa a ruína? Estranho que o seu artigo não tenha ao invés sido sobre o tema da falta de méritocracia no sistema de recrutamento para os lugares chave do funcionamento das estruturas. Teria sido mais útil do que este artigo que parece ( repito parece) querer fazer propaganda a favor das redes de crime organizado que dominam o país.

Deixo-lhe os meus cumprimentos.

Paulo Pereira

6) Exmº Sr,

Eu enquadro-me nessa geração que o sr. designa por 'rasca', tomando emprestada essa expressão triste de Vicente Jorge Silva que, de todas ignomínias já por ele proferidas, essa foi a que mais gravada para a posteridade ficou.
Sou licenciada em Antropologia pela Universidade Técnica de Lisboa, tendo recebido, no final da licenciatura , pela mão do Presidente da República de então, o Dr. Jorge Sampaio, o prémio da U.T.L atribuído à melhor média de final de curso. Tenho, igualmente, uma pós-graduação em Antropologia Social. Poderá considerar que talvez o meu curso se enquadre naquilo que o sr. designa por ' uma licenciatura de interesse discutível' mas, analisemos a situação de uma forma mais criteriosa e responsável:
Num país onde o nepotismo impera e em que as licenciaturas podem ser compradas em universidades privadas e em que essas compras se realizam num mercado em que os intervenientes, impune e despudoradamente, fazem troca directa de favores, num país em que se pode chegar a primeiro-ministro com uma licenciatura falsa e não reconhecida pela ordem que tutela essa classe profissional, ou chegar a ministro sem ter terminado a licenciatura ou, ainda, a administrador da PT com uma mera licenciatura (ou quiçá bacharelato) em Marketing, quais serão as licenciaturas que se podem considerar como sendo detentoras de um interesse acima de qualquer discussão?
Ciente da importância da formação no percurso profissional de um jovem europeu moderno e já trabalhando para uma edilidade como Técnica Superior de 2ª Classe em regime de avença - ou seja, a 'recibo-verde', decidi prosseguir com a minha formação. Fiz uma outra pós-graduação em Sociologia na UNL. Esta situação, também ela, se pode contextualizar naquilo que o sr. denomina pelo síndrome das 'pós-graduações sucessivas'. Mas, reitero que, grande parte dos nossos governantes nem uma pós-graduação obteve e são os responsáveis pelo destino e orientação política e económica do país.
Ao longo do meu percurso insisti na consolidação do investimento na formação e estudei - em Portugal e noutros países europeus - Inglês, Francês, Castelhano e Italiano, sendo totalmente fluente nesses quatro idiomas. Todavia, e agora talvez perceba que a fluência nessas línguas também deve ser considerada de 'interesse discutível' já que os nossos governantes, os nossos representantes ao mais alto nível, fazem discursos sofríveis no estrangeiro e pensam que falar uma língua estrangeira é acrescentar uma pronúncia exótica à língua materna ou fazer traduções directas das confusas ideias que têm em mente. Em suma, nem os governantes nem os seus assessores dominam qualquer língua estrangeira o que faz com que o poliglotismo, no mercado de trabalho português, tenha um 'interesse discutível'.

Assim, aproveitando a minha vez para discorrer acerca do conceito de alto nível introduzido por Vicente Jorge Silva, eis as respostas que posso agora encontrar:

Rascas são os governantes e políticos que recusam o estabelecimento de limites salariais para os administradores das empresas públicas.
Rascas são esses mesmos administradores que congeminam mil e uma formas de distribuir os lucros e prémios milionários que recebem sem que estes sejam sujeitos à carga fiscal.
Rascas são os políticos que defendem o aumento dos impostos dos contribuintes das classes média ( em vias de extinção) e baixa, salvaguardando os lucros da banca.
Rascas são os que tentam compensar a sua ausência de princípios, formação e cultura com milhões colocados em 'off-shores', à margem dos impostos por eles criados.
Rascas são os que, em democracia, querem implementar a censura e comprar, através de esquemas imundos, canais de televisão, processar e penalizar quem exerce o seu direito de expressão.
Rascas são os 'yes-man' e os 'boys' que pagam as benesses recebidas, fazendo sua a voz do dono e, desavergonhadamente e 'orwellisticamente', repetem os mesmos chavões na tentativa de os transformar na única realidade

7) A "nossa Maria" merece...

De acordo com O Correio da Manhã, Maria Monteiro, filha do antigo
Ministro António Monteiro e que actualmente ocupa o cargo de adjunta
do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros vai para a
Embaixada portuguesa em Londres.
Para que a mudança fosse possível,
José Sócrates e o ministro das Finanças descongelaram a título excepcional
uma contratação de pessoal
especializado.
Contactado pelo jornal, o porta-voz Carneiro Jacinto explicou que a
contratação de Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio
da redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas.
As medidas de contenção avançadas pelo actual governo, nomeadamente o
congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos.
Os sacrifícios pedidos aos portugueses permitem:
-assegurar a carreira desta jovem de 28 anos que, apesar da idade, já
conseguiu, por "mérito próprio" e com uma carreira "construída a pulso",
atingir um nível de rendimento mensal
superior a 9000 Euros.
É desta forma que se cala a boca a muita gente que não acredita nas
potencialidades do nosso país, os zangados da vida que só sabem
criticar a juventude, ponham os olhos nesta miúda.
A título de curiosidade, o salário mensal da nossa nova adida de
imprensa da embaixada de Londres daria para pagar as progressões de
193 técnicos superiores de 2ª classe, de 290 Técnicos de 1ª classe ou
de 290 Assistentes Administrativos.
O mesmo salário daria para pagar os salários de, 14 jovens como a Maria,
das categorias acima mencionadas.
Só que estes jovens ao contrário da Maria, não têm destes padrinhos, e
tiveram
submeter-se a concurso, também ao contrário da Maria já estão
habituados a ganhar pouco e devem habituar-se a ser competitivos.
"A nossa Maria merece".
Também a título de exemplo, seriam necessários os descontos de IRS de
92 Portugueses com um salário de 500 Euros a descontarem à taxa de
20%.
Novamente, a nossa Maria merece!

Merece em nome do Progresso.

Merece em nome do grande Choque Tecnológico!

E sobretudo a "nossa Maria", com esta« entrada olímpica» está à altura de
fazer parte desta cambada de desonestos, corruptos e de ladrões

A expressão do nosso Inconformismo, é o primeiro e mais importante passo para produzir toda a dinamica de mudança do actual sistema politico obsoluto, que condena o nosso futuro.
Democracia não é apenas votar...é a capacidade de expressarmos livremente os nossos sentimentos, as nossas opiniões e ter sentido de exigência.

8) Eis chegado o momento de dizermos - BASTA - à hipocrisia, ao desalento das falsas promessas. Passaram mais de 30 anos a ludibriar Portugueses e lentamente a destruir a riqueza e a noção de valor que existia nesta Nação. Apelamos para que todos os Portugueses mostrem a sua vergonha e a sua revolta contra o estado a que chegamos; mostremos aos nossos governantes e aos partidos políticos que constituem uma vergonha, uma vez que apelam ao sacrifício do Povo já sacrificado em prol da sua cada vez maior riqueza e da nossa maior ruína. A todos os Portugueses nós pedimos que ergam a voz, e se juntem na nossa demanda pela igualdade e justiça, pois uma Mudança tem que ser feita, e está nas nossas mãos fazê-lo. Por isso, Portugueses, chegou o momento, o nosso momento de mostrar que nós somos quem faz este país, e somos nós que procuramos dignificar esta Nação. Por todos e para todos MOSTREMOS QUE A FORÇA DE PORTUGAL SOMOS NÓS!

Movimento “À rasca nós lutamos e não nos conformamos”

9) O manifesto foi feito pelo João Labrincha, pelo Alexandre De Sousa Carvalho, pela Paula Gil e pelo António Frazão. Cada um deles tem a sua visão do país e a sua filiação partidária. Defenderam no manifesto aquilo em que acreditam. Cabe a cada um de nós acrescentar algo mais a esse manifesto: é da discussão em pleno espaço publico que iram surgir as soluções que se querem diversas.

Propostas.
1. Fim dos cargos de nomeação politica (pois este é um dos modos pelos quais as redes de crime organizado colocam os seus elementos em estratégicos nas estruturas de poder do estado).

2. Criação de uma comissão de reconciliação nacional que promova investigações e julgamentos sérios aos crimes cometidos contra o povo português.

3. Instituição de um regime de méritocracia fundado na avaliação dos saberes e competências. As modalidades de prova devem ser estabelecidas pelas comunidades cientificas em articulação com os sectores de economia a que digam respeito e segundo valores universais de igualdade de oportunidade. A méritocracia deverá garantir que os melhores em cada profissional fiam com os lugares de maior responsabilidade e como reconhecimento devem receber uma remuneração mais elevadas segundo um contrato colectivo de trabalho.

4. Devemos tornar o voto obrigatório mas também passível de ser realizado de modo mais cómodo.

5. Devemos manter o liberalismo a par do estado social pois o fim do ultimo não se deve a sua falência mas antes a pressupostos ideológicos fundados em interesses económicos privados.

6. Respeito pela constituição portuguesa.
Dia 12 saio a rua.

10) Existem duas grandes razoes para um país necessitar de aumentar taxa de imigração.
1- necessidade de mão de obra.
2- aumento demográfico.
Desde a década de 90 pelo menos que o país esta a perder empresas (industria, pescas, agricultura) não ha...vendo por isso necessidade de mais mão de obra.

Também não temos problemas demográficos que justifiquem um aumento da imigração massivo como o que se verificou, especialmente com os cidadãos oriundos do Brasil.

Então qual foi a razão que levou o estado português a abrir as fronteiras aos cidadãos brasileiros que vieram com toda a legitimidade procurar uma melhor qualidade de vida?
Fundamentalmente os imigrantes brasileiros serviram como moeda de troca. O estado brasileiro facilitava os investimos dos grandes grupos económicos em território brasileiro e o estado português facilitaria a entrada de cidadãos brasileiros no nosso país. Ate aqui tudo bem.

O problema é que durante a década de 90 a maior parte do sistema de produção primário (sobretudo ligado as exportações) foi desmantelado (estranhamente quando coincidiu com a entrada de fundos vindos da UE). Não existindo necessidade de mão de obra no sector de produção de bens toda esta massa de gente foi encaixada nos serviços. Não existindo um aumento do produto interno bruto tivemos que dividir o mesmo por mais gente que não produz riqueza (portugueses e estrangeiros).

Mas ainda assim era um jogo que poderia trazer alguns lucros por via dos impostos aplicados sobre as mais valias das empresas com sede em Portugal que investiram no Brasil
.

O problema é que uma vez mais fomos todos traídos (portugueses e brasileiros) pelas redes de crime organizado que dominam e proliferam na sociedade portuguesa. Os grandes grupos económicos como a PT( 500 Milhões) que sediaram os seus investimentos no Brasil em paraísos fiscais como a Holanda. O resultado foi passarmos os últimos 15 anos a dividir o pouco que nos restava com os imigrantes oriundos, neste caso em particular,do Brasil.

Neste momento temos uma imensa parte da comunidade brasileira (a que restou) a passar necessidades e muitos já sem dinheiro para pagar o voo de regresso. E nós a caminhar para miséria . A causa dos nossos problemas não são os imigrantes que de resto vieram com a intenção de melhorar o sue nível de vida com o seu trabalho. O problema esta nas politicas de imigração por e para servir as redes de crime organizado que orbitam em redor e quando não mesmo habitam o interior dos partidos. Por sua vez nós temos apoiado este tipo de comportamento dizendo: roubem a vontade, desde que não nos falte nada. Recordo-me da comunidade africana explorada pelas redes mafiosas portuguesas. Meteram a comunidade africana em bairros de lata sem saneamento básico, electricidade, escolas e hospitais. Estes bairros proliferaram na periferia do meio urbano e sem estruturas de apoio à integração. E o povo aplaudia e aplaude desde que tenham a parte deles dos lucros da barbárie. Mas a imaginação das redes de crime organizado portuguesas não têm limite como é próprio da natureza humana. Rapidamente descobriram que podiam ganhar dinheiro com a construção e manutenção de bairros sociais sendo que quem paga a factura é o estado português: venda de terrenos ao estado, construção dos arruamentos, edifícios, saneamento básico, redes de transportes públicos que por terem que ligar zonas isoladas dos centros urbanos nos custam fortunas para manter.
Nós aceitamos tudo: deixem-os roubar desde que façam alguma coisa. Roubem, pilhem os recursos do país, escravizem as comunidades imigrantes, destruam o sistema produtivo do país, eliminem os industriais inovadores, enganem as famílias com falsas perspectivas de carreiras,endividem-nos desde que eu ganhe algo com isso. É assim que cada um de nós tem pensado. E este é o país que temos. Dia 12 saímos a rua em nome de uma mudança cultural. Em nome de valores mais elevados: justiça, méritocracia, desenvolvimento da industria, da pesca e a da agricultura; em nome do estado social, da ideia de comunidade, do fim da precariedade...
Dia 12 saio a rua. ---
Teremos que trabalhar ainda mais para tirar o país da banca rota mas antes queremos os responsáveis fora do poder e julgados nos tribunais mas depois de limpar o misterioso da justiça dos boys como o Noronha da Costa. Depois vamos trabalhar ainda com mais empenho

11) Algures no planeta Terra,

Contei esta história aos meus netos em 2012 para perceberem porque são educados e amigos do respeito pelo próximo mas não herdaram nada do avô.

Depois de uma repressão (fascista) de 47 anos, no dia 25 de Abril de 1974 chegava uma anunciada liberdade. Claro que fiquei contente, não por sentir a repressão mas por saber que outros sofriam com ela. As colónias iam ser independentes porque Portugal era colonialista.

Nos meses seguintes estivemos quase a entrar numa repressão (comunista) com o forte compromisso (cumprido) de entregar as colónias ao (patrão) novo colonizador por mais 25 anos e milhões de mortos. (Grande orgulho devem sentir, uns e outros)

Chegaram os partidos de quase todas as cores. Cada um com uma música melhor que o outro.
Mas vivia-se o terror dos "ismos" e entrou-se na via do socialismo com o estado a calçar e vestir o povo com uns sapatinhos e fatinhos a condizer para parecerem melhor na fotografia.
Trabalhar? não, isso não era preciso.
Respeito? não, porque éramos todos iguais (camaradas).
Responsabilidade? de quê?.
Integridade? ora ora, o que era isso?!! ... a coisa estava boa para o lado dos ingénuos durante anos reprimidos e estranha para os que ainda acreditavam nos valores da seriedade e honestidade.

Lá vieram uns subsídiosinhos para melhorar o aspecto da vidinha do povinho e uns juros bancários altíssimos para alimentar as instituições. Impostos e mais impostos para quem trabalhava.

A cultura também chegou e foi de vento em poupa, mesmo sem se saber muito de alguma coisa mas sabendo qualquer coisa de pouco mais, lá iam passando até à formatura e com um tachinho a jeito, se vestissem uma bandeira de um partidinho e um tacho maior se vestissem a bandeira de um partido mais sonante. Ainda sobravam umas caçarolas para dirigentes sindicais. Impostos e mais impostos.

Tudo comia com satisfação e orgulho do "roubo cumprido, e na maior parte das vezes, bem comprido).
Ninguém percebia como se faziam as contas, mas sempre havia boas justificações para os buracos nos cálculos. Impostos mais impostos de impostos.
Ao mesmo tempo, nas direcções mais altas, os formados (em aldrabice), partiam e repartiam sempre com arte, sim, porque de burros não tinham nada.
Os governantes, esses tinham a grande tarefa de agarrar as pérolas com unhas e dentes, tendo sempre o cuidado de observar de 4 em 4 anos se os tais sapatinhos e fatinhos ainda estavam no ponto para o caso de algum reclamar um botão ser-lhe logo entregue um fato novo e até um posto mais elevado porque aquele reclamador mostrava ser espertito.
Depois vem o sonho europeu. Bem, "agora" é que era. Pois era, diáriamente a entrar milhões de euros para alimentar todos os "espertalhões" e calar os violentos e os corruptos, os desonestos e sem ética.
Construíam para dar trabalho, desmontavam para dar trabalho, punham de lado para estragar, reconstruíam para calar a boca de alguns. Tudo, mas sempre tudo com orçamentos dos mesmos e derrapagens para os mesmos. Impostos e mais impostos, mas só para alguns.

Passados 37 anos encontrámos "os ex-governantes" na 5ª reforma, "os formados" no governo e a 4ª reforma garantida, "as direcções" bem agarradas às instituições e com a 3ª reforma garantida. E os impostos? bem os impostos fazem falta pois claro!! era preciso pagar tudo aquilo gasto. Os poucos investimentos válidos morreram.

E "o Povinho"? os que acreditava cegamente nos "tais" governantes e nos que por lá andavam na assembleia da república, juntou-se ao povinho que nunca acreditou na palhaçada, e com toda a dignidade, foram para as ruas do País sem alegria de vida mas com ESPERANÇA e FIRMEZA exigirem a demissão de toda a classe política.
Reconstruímos a DEMOCRACIA com respeito pelo cidadão, igualdade de direitos, responsabilidade, integridade, respeito pelas leis e regulamentos, respeito pelo direito de todos os cidadãos, esforço pela perfeição, desejo de evoluir, pontualidade, amor ao trabalho e precaução com a sociedade...

... e acabou o silêncio dos inocentes.

E o que aconteceu aos maus, perguntaram os netos. Respondi-lhe que mais tarde irão saber, mas todos têm o direito de se tornar numa pessoa melhor e pagar pelos erros cometidos.

Para todos Vós
26 de Abril de 2012
Luigi Antunes

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