Se há um ano tínhamos um juro de dívida de 4% e não procurámos auxílio externo, hoje temos a quase 7%. Vamos esperar mais um ano?As contas do estado não são transparentes e auditadas, por isso estão piores do que é oficial, as medidas anti-crise governamentais sobrecarregaram o povo antes de cortar na maior despesa do estado- as instituições públicas que custam 81 mil milhões de Euros por ano e das quais muitas estão reféns do sistema partidário ou das políticas inerentes ao mesmo: 10 500 entidades das administrações central, local e regional, 1500 empresas públicas, cerca de 350 institutos e 1100 fundações e associações (!), segundo o DN -, a justiça não funciona, o governo está continuamente ligado a casos de corrupção e abuso de poder e por fim a educação está uma lástima, factura que pagaremos futuramente..portanto quando vejo Manueis Alegres e Compªs a definir patriotismo como a negação da falência, vejo o quanto é possível descer baixo na incompetência, hipocrisia e mentira.
Entretanto o governo brada de contente pelo sucesso da operação financeira de ontem que foi positiva, mas não refere que é apenas um paliativo ter menos umas décimas de défice e que o actual juro é totalmente insustentável. Nada mudou, está tudo igual. Portugal com estes Srs já saltou há muito tempo para o abismo, simplesmente estão a fazer tudo para a queda ser maior com vista a interesses pessoais e partidários, fora os muitos indivíduos ignorantes que acreditam mesmo nisso. É preferível haver intervenção estrangeira e apertarmos o cinto mais desde mais cedo,ficando com garantia de um futuro minimamente objectivo de recuperação e com uma limpeza geral das contas do estado e afastamento de uma parte do cancro social e político, do que cairmos ainda mais na miséria e colapso social só para termos cá intervenção estrangeira mais tarde, mas em condições e restrições muito mais duras por muito mais tempo. Por isso, ser patriota é ser competente,admitir os erros e ter a clarividência de apelidar a quem a tem, ao invés de usar a mentira e fomentar a ignorância no povo apenas como bandeira de campanha eleitoral ou de propaganda governamental.
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